“Como são felizes as virgens
inocentes! O mundo esquecendo, pelo mundo esquecido: O brilho eterno de uma
mente perfeita. Cada prece aceita… e cada uma com resignação.”
Não seria perfeito se a técnica criada pelo Dr.
Howard em “Brilho Eterno de uma mente sem lembrança” realmente existisse? Não
seria providencial dormir com as lembranças que te atormentam e acordar
desmoriado, como se aquilo que te fez sentir-se como um cão sem dono e suplicar
pela clemência divina nunca tivesse existido?
É, seria, mas a tal da realidade faz com que nos lembremos dia após dia de tudo o que queremos esquecer. Apagar memórias é como procurar a saída de um labirinto, ainda que você saiba que exista um lugar por onde sair, ficando dando voltas e voltas em torno do mesmo lugar.
Pena que ainda não inventaram a tal máquina e ficamos assim, reféns de lembranças, de cheiros, de gostos, de coisas vividas e não permanecidas. As vezes queria morar num filme, assim, tudo terminaria em um épico final feliz!
É, seria, mas a tal da realidade faz com que nos lembremos dia após dia de tudo o que queremos esquecer. Apagar memórias é como procurar a saída de um labirinto, ainda que você saiba que exista um lugar por onde sair, ficando dando voltas e voltas em torno do mesmo lugar.
Pena que ainda não inventaram a tal máquina e ficamos assim, reféns de lembranças, de cheiros, de gostos, de coisas vividas e não permanecidas. As vezes queria morar num filme, assim, tudo terminaria em um épico final feliz!
Seria bom momentaneamente. Mas o risco de cometermos os mesmo erros seriam bem maiores. A memória também serve como uma cartilha que nos ensina muita coisa. Tenho tentando aprender a não pedir que os problemas sumam, mas que eu consiga aprender tudo o que ele têm pra me ensinar.
ResponderExcluirmesmos*
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