sábado, 26 de maio de 2012


“Como são felizes as virgens inocentes! O mundo esquecendo, pelo mundo esquecido: O brilho eterno de uma mente perfeita. Cada prece aceita… e cada uma com resignação.”

 Não seria perfeito se a técnica criada pelo Dr. Howard em “Brilho Eterno de uma mente sem lembrança” realmente existisse? Não seria providencial dormir com as lembranças que te atormentam e acordar desmoriado, como se aquilo que te fez sentir-se como um cão sem dono e suplicar pela clemência divina nunca tivesse existido?           
É, seria, mas a tal da realidade faz com que nos lembremos dia após dia de tudo o que queremos esquecer. Apagar memórias é como procurar a saída de um labirinto, ainda que você saiba que exista um lugar por onde sair, ficando dando voltas e voltas em torno do  mesmo lugar.        
Pena que ainda não inventaram a tal máquina e ficamos assim, reféns de lembranças, de cheiros, de gostos, de coisas vividas e não permanecidas. As vezes queria morar num filme, assim, tudo terminaria em um épico final feliz!              

2 comentários:

  1. Seria bom momentaneamente. Mas o risco de cometermos os mesmo erros seriam bem maiores. A memória também serve como uma cartilha que nos ensina muita coisa. Tenho tentando aprender a não pedir que os problemas sumam, mas que eu consiga aprender tudo o que ele têm pra me ensinar.

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