terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Um salve para a música que nos acalma, para os amigos que nos arrancam sorrisos, pra família que nos enchem de paz. Um salve para tudo que nos tira a tristeza, que nos alimenta do que é bom. Um viva para aquilo que faz tudo parecer menor. Um muito obrigada aos momentos de silêncio e aos barulhos que podemos escolher, como aqueles das gargalhadas. Um beijo para tudo aquilo que nos faz vibrar. Um viva às férias, que nos faz esquecer do trabalho e um beijo para o trabalho, que nos faz ter férias. Um salve para os finais de semana, as pessoas do bem, um salve para tudo que vale a pena e um quilo de paciência para as coisas que não valem, que elas passem rápido!
Sangue de barata, estômago de avestruz, olhos de águia, pulo do gato. Podia ser uma porção mágica, mas é só uma receita pra ser bicho gente!
Têm dias que a gente quer ir à praia e chove e dias trabalho duro que o sol está escaldante. Têm dias que chegamos cedo no trabalho e o chefe se atrasa e quando a gente se atrasa é ele quem chega mais cedo. Dias de riso, quando era pra chorar ou de choro, quando era pra sorrir. Dias de saudade, quando era pra ter gente por perto e dias solitários, mesmo rodeado de gente. Têm dias contrários do que devia ser e gente também.
Aí eu penso que as coisas que não dizemos, são as que falam mais. Às vezes os silêncios gritam!
Se você não tiver nada pra mais tarde, a gente podia se encontrar. Eu começo falando sobre a sua espera e você me diz por onde andou. Vamos falar longamente, sem reparar nas horas, sobre os arranhões que acumulamos ao longo da vida e dos pedaços de nossos corações, que ficaram espalhados por onde passamos. Se você não se incomodar, poderemos pedir mais uma dose e continuar conversando. Ouviria com concentração e respeito você falar sobre os planos que fez pra si e sobre os quais conseguiu colocar em prática. É que eu tenho tanta espera acumulada que não conto mais os dias, conto o tempo que falta pra você chegar.