terça-feira, 22 de julho de 2014

Nossa vida as vezes parece uma casa em reforma. As coisas ficam bagunçadas durante algum tempo e fica complicado encontrar qualquer coisa no meio de tanta confusão. Mas depois tudo vai voltando ao normal e vai ficando melhor. A gente vai pintando as paredes com novas cores, mudando móveis de lugar e depois de um tempo, nossa casa volta a ser o lugar mais confortável, organizado e seguro. E a gente precisa cuidar da nossa vida como cuida de nossa casa. E é sempre bom manter as duas em ordem!
Sempre vai existir alguém que te puxe pra baixo e outro alguém que te coloque lá em cima. Sempre existe aquele tipo de pessoa que quer o seu bem e outra que você deseja bem... bem longe. Têm pessoas leves, que te elevam e as densas, que te deixam tensa. Têm gente que é paz e calmaria e outras que são vazias. Gente que fala com você e outras que falam de você. Gente interessante e gente interesseira. E não importa o tipo de gente que se encontre por aí, reclamar delas só faz sentido quando se é com o outro exatamente o que se espera que sejam com você. Se não for assim, é só demagogia.
Eu que já desconheço o rosto de quem está atrás de mim na fila do supermercado, do banco ou de qualquer outro lugar que me deixe esperar por qualquer fração de minuto e que respondo perguntas aleatoriamente, sem prestar muita atenção no que o outro me diz. Eu que converso com muitos amigos e encontro com poucos. Eu que mudei os hábitos do dormir e do acordar e troquei o despertador pelo som das notificações de mensagens. Eu que passo mais tempos vendo fotos de pessoas queridas em momentos felizes, do que compartilhando momentos felizes com elas, que já não almoço sozinha, mesmo quando não tem ninguém ao meu lado e que deixo alguém sozinho, mesmo estando ao seu lado. Eu que sei sobre a vida de muita gente, mas as conheço quase nada. Que registro momentos, mas os aproveito pouco. Eu que comprei uma máquina para me servir e descubro que eu quem estou servindo a ela.
De Jair Rodrigues, fica a voz e suas eternas melodias, de Zé Wilker os “felmomenais” risos e a genial mente artística, Eduardo Coutinho nos deixou o legado do documentário e hoje João Ubaldo Ribeiro nos deixa órfãos de suas letras. Essas são algumas das personalidades que partiram em 2014. E de nós o que vai ficar? Dizem que ninguém pode partir antes de plantar uma árvore, escrever um livro e fazer um filho. Por razões óbvias, assim nosso legado permanece durante gerações e nossa memória viva. E agora? Que existem cada vez menos árvores por ai, os escritores se escondem e os filhos estão sendo cada vez mais protelados. Se não podemos ser estrelas da música, do cinema ou da literatura, que sejamos lembrados pela capacidade de ser útil e pela incapacidade de causar o mal. Não se trata de esperar pelo momento da partida, mas que a partida seja um momento de saudade e boas lembranças, como o bom e velho João Ubaldo!
Nossa língua nem sempre está na ponta da língua e suas variações dão muito pano pra manga e nem adianta tentar chupar manga pra resolver. Tem doutor precisando ser paciente com o paciente, tem estoquista que faz sessões com o chefe pra organizar as seções. Tem quem dance quadrilha e ninguém desconfia que faz parte de uma quadrilha. Há quem ganhe presente de quem não está presente e quem viva buscando forma pra entrar na fôrma certa. Eu vivo tirando retrato pra ter um retrato dos momentos felizes com minha coroa, que merecia uma coroa de rainha. Amanhã é segunda e quem sabe não é uma segunda chance de aprender mais sobre o português que algum Português deixou nesse Brasil de meu Deus!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Eu falo todos os dias pra mim mesma: menina, você tem sorte e que bom que tem em quem confiar, porque assim as pessoas de espírito pesado não tiram sua crença no bem. Mas você precisa entender que nem todo ser, é humano, e é por causo disso que o mundo anda doido desse jeito. Menina, você precisa entender que a educação é pra todos, mas sua doação só vale pra quem está disposto a receber. Menina, que bom que você agradece e assim se engradece sempre e que bom que acredita que Deus está nas miudezas, nas coisas que passam despercebidas e que são tão grandes. Que bom, menina, que você sabe que Deus vive na simplicidade e nas coisas simples, como a fé!

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Eu falo todos os dias pra mim mesma: menina, você tem sorte e que bom que tem em quem confiar, porque assim as pessoas de espírito pesado não tiram sua crença no bem. Mas você precisa entender que nem todo ser, é humano, e é por causo disso que o mundo anda doido desse jeito. Menina, você precisa entender que a educação é pra todos, mas sua doação só vale pra quem está disposto a receber. Menina, que bom que você agrade e assim se engradece sempre e que bom que acredita que Deus está nas miudezas, nas coisas que passam despercebidas e que são tão grandes. Que bom, meninas, que você sabe que Deus vivia na simplicidade e nas coisas simples, como a fé!