terça-feira, 22 de julho de 2014

De Jair Rodrigues, fica a voz e suas eternas melodias, de Zé Wilker os “felmomenais” risos e a genial mente artística, Eduardo Coutinho nos deixou o legado do documentário e hoje João Ubaldo Ribeiro nos deixa órfãos de suas letras. Essas são algumas das personalidades que partiram em 2014. E de nós o que vai ficar? Dizem que ninguém pode partir antes de plantar uma árvore, escrever um livro e fazer um filho. Por razões óbvias, assim nosso legado permanece durante gerações e nossa memória viva. E agora? Que existem cada vez menos árvores por ai, os escritores se escondem e os filhos estão sendo cada vez mais protelados. Se não podemos ser estrelas da música, do cinema ou da literatura, que sejamos lembrados pela capacidade de ser útil e pela incapacidade de causar o mal. Não se trata de esperar pelo momento da partida, mas que a partida seja um momento de saudade e boas lembranças, como o bom e velho João Ubaldo!

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