quinta-feira, 23 de maio de 2013

Me disseram que por ter nascido após 1980, faço parte de uma tal geração Y. Dizem que pessoas que fazem parte desse grupo são cada vez mais individualistas, que somos acostumados a conseguir o que queremos, não nos sujeitamos às tarefas subalternas de início de carreira, somos competitivos, lutamos por salários ambiciosos desde cedo e não sabemos lidar com frustrações. Acho engraçadas essas generalizações. Eu e mais da metade das pessoas contemporâneas a mim, pelo menos as que conheço, estamos correndo atrás, buscando coisa, construindo outras e entendendo que a frustração faz parte do processo. Não tivemos pais que nos encheram de regalias e presentes, como “prêmio de consolação”, mas que nos deram o que podiam e mais que isso,nos deram o entendimento dos nossos limites. Negar que esta geração existe, seria ignorância, mas me sentir parte dela é uma afronta ao que acredito.

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